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Cumprimento-a assim que a vejo para a sessão de Coaching. Entramos os dois na sala e deixo que a pessoa escolha onde se quer sentar. Depois disso escolho o meu lugar. Coloco-me num lugar que transmita proximidade e, em simultâneo, conforto. 

Sento-me, coloco o meu caderno de notas ao lado, olho para a pessoa e faço a primeira e mais importante pergunta “Em que é que te posso ser útil?”.

Estamos num hotel, mas podíamos estar num jardim, num gabinete da empresa ou numa esplanada à beira-mar. O desenvolvimento pessoal não tem um lugar para acontecer, porque ele acontece em todo o lado. Quem me conhece sabe que, para mim, o Coaching é uma forma de vida.

O início


À medida que escrevo este artigo volto, mentalmente, atrás no tempo e penso que devia ter começado mais cedo no Coaching. Fiz a licenciatura em Psicologia mais para me compreender a mim do que aos outros. Hoje reconheço isso. Felizmente, esse caminho ajudou-me, também, a entender melhor como as pessoas pensam, decidem e agem. 

Antes de ser Coach passei por contextos muito diferentes. Em todos tive a oportunidade de conhecer pessoas na sua fase final de vida. Vi o sofrimento, a alegria, o desespero e a esperança. Tive que comunicar notícias que ninguém deveria dar. Senti a impotência de não poder mudar o seu passado, presente ou futuro. 

Aprendi que, embora nenhuma decisão seja irreversível, nem sempre sobra tempo e capacidade para mudar o rumo da vida. A dado momento senti que o meu caminho teria que ser com e para as pessoas. Que teria de assumir a responsabilidade de incentivar as pessoas a desfrutar da vida como a experiência única que ela é!

Ceticismo face ao Coaching posto à prova


Sempre acreditei no desenvolvimento pessoal com entusiasmo. Já a relação com o Coaching estava envolta em ceticismo, afinal o meu percurso pela Psicologia foi muito orientado pela ciência. Olhando de fora, para o que diziam e faziam, não acreditava que fosse assim tão espetacular como davam a entender. 

Os estudos na área eram escassos, a eficácia das estratégias era sobrevalorizada e parecia haver um foco demasiado comercial. Além disso, algumas formações pareciam basear-se mais no senso comum do que no conhecimento empírico.

Demorei algum tempo até decidir que a melhor forma de tirar todas as dúvidas seria fazer uma certificação em Coaching. Fiz uma que demora uma semana, em regime intensivo, e que só é válida após supervisão rigorosa de um Coach com, pelo menos, 10 anos de experiência. 

Quando conclui a certificação percebi que tomei uma ótima decisão. Foi uma experiência muito positiva, intensa e durante a qual compreendi o que era, na verdade, o Coaching.

O que é o Coaching


Se me perguntares quem inventou o Coaching não te sei responder. Há nomes de referência na área. Pessoas que contribuíram muito para o avanço desta forma de desenvolvimento pessoal, mas não existe uma só pessoa no começo. Isto porque foi desenvolvido ao longo dos anos, graças ao esforço de muitas pessoas, até ganhar forma e metodologia própria.

Se existe uma definição consensual sobre o Coaching? Sim. É uma metodologia de desenvolvimento pessoal que te permite passar do teu estado atual (A) a um estado desejado (B). Ao longo desse processo é possível fazer um balanço da vida, descobrir os teus valores, definir objetivos e criar estratégias para os alcançar.

Esta é a definição mais simples que existe, mas também é a mais pobre. Digo isto porque, ao longo destes anos descobri que o Coaching é muito mais do que isso. 

Como acontece comigo


Quem começa um processo de Coaching comigo só o faz após aceitar uma condição. Na primeira sessão deixo perfeitamente claro que a pessoa terá responsabilidade por 90% da mudança. Nessa linha, eu serei responsável por 10%. Além disso, o acordo é que, dentro do seu limite de responsabilidade (dos “90 – 10”), cada um de nós dará o seu melhor para concretizar os desafios a que nos propomos.

Trabalho desta forma porque acredito que o Coachee (quem recorre ao Coaching para se desenvolver) é a única pessoa capaz de mudar a sua vida. O Coach poderá encorajar e facilitar essa mudança, mas tudo dependerá da dedicação, decisões e ações do Coachee. Ele estará sempre no centro do processo e das conquistas. 

O Coach faz o trabalho de bastidores, mas o Coachee será sempre o protagonista da sua história. 

De pessoa para pessoa


Quando estou numa sessão de Coaching há algo que é fundamental fazer. Talvez mais do que colocar perguntas relevantes, estimular novas formas de pensar ou planear as próximas ações a concretizar. É fundamental escutar

O Coaching é muito orientado para a concretização de ações e objetivos, mas primeiro tenho de escutar, de forma plena e sem julgamento, a outra pessoa. Só assim é que ela dará atenção a si própria, ao que faz, aos resultados que tem, às coisas das quais abdica e a muito do que não vê.

A partir desse momento começa a desconstrução. É um momento desafiante, pois é aquele em que a pessoa começa a perceber que as suas decisões e ações estão na génese da sua realidade. Uma realidade que é, muitas vezes, importante alterar, melhorar, redefinir. 

Nesse momento falamos de valores e de crenças. Muitas vezes são momentos de elevada tensão e conflito interno. São momentos em que o Coach tem que, primeiro, ser humano. Gradualmente as peças começam a fazer sentido e o “puzzle” ganha forma.

O desafio dos desafios


Depois vem a melhor parte, a de definir o destino, planear a jornada e avançar com a concretização das primeiras ações. Porque o Coaching é ação. É fazer acontecer. Aumentar a nossa zona de conforto, dar um passo atrás, ou ao lado, e redefinirmos a nossa vida, a nossa forma de pensar. De nos redefinirmos a nós próprios.

É por isso que para mim o Coaching é uma forma de vida. Uma forma de vida que pode começar com uma sessão, um processo formal, orientado por um profissional competente e dedicado. E que, mais tarde, se torna num processo que faz parte de nós. O maior desafio será sempre esse, o de nos redefinirmos para desfrutar ao máximo desta jornada que é a vida.

Após tomar algumas notas levanto os olhos do caderno e foco na pessoa que tenho à minha frente. Fisicamente está exatamente igual. Não fosse a sua mudança de postura e a energia positiva que transmite, diria que nada mudou.

 Agendamos a sessão seguinte e sinto, ao ver a forma determinada como se levanta e despede com um agradecimento, que estamos alinhados. A jornada está em curso e sei que estou a ajudar a criar uma nova experiência. Uma experiência única.

E a tua jornada, quando a vais começar?

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