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Muitos falam em motivação, alguns compreendem como funciona, mas são poucos os que a sabem usar, a seu favor ou de outros, com eficácia. Nisto os mitos que se vão espalhando são mais que muitos e apenas criam um labirinto do qual se torna quase impossível sair. Seria menos dramático se a motivação não fosse parte da base de todas as nossas decisões e ações. Só que é.

Como tal é importante voltar à origem para compreender, sem adereços nem confusões, o que é e como funciona a motivação. Seja para aumentar o teu desempenho, explorar o potencial das tuas equipas ou melhorar a tua qualidade de vida, conhecer a motivação tal como ela é pode ser uma grande ajuda.

Neste artigo vou reapresentar-se a motivação, desmistificar alguns mitos aceites por todos e mostrar-te formas mais eficazes de te motivares e aos outros. Mas atenção pois é natural que vá desafiar algumas deias que tens com certas. Ainda assim estás motivado(a) para avançar? Então vamos a isso.

Será a motivação uma força…desnecessária?


A motivação é um processo interno através do qual consegues iniciar, guiar e manter, ou terminar, comportamentos orientados à satisfação de uma necessidade ou realização de um objetivo. Em poucas palavras, é a força que te move em relação algo. Desde o dia em que nasces até àquele em que entras no sono final ela está presente. Logo tu estás sempre motivado(a). Sempre.

É por isso com surpresa que ouço ou leio sobre desmotivação. Na minha perspectiva, a desmotivação, por si e enquanto conceito, só faz sentido em algumas condições do foro psicológico como a apatia e avolição. Estas são definidas pela American Psychologial Association (APA) como uma “falha em avançar com comportamentos orientados a objetivos” e uma “indiferença em relação meio em que está”. Se não tens nenhuma destas condições o mais natural não é estares desmotivado(a). O mais natural é estares mais motivado para outra coisa do que para aquela que estás a tentar fazer neste momento.

Numa linha contrária há quem defenda que a motivação não, de todo, necessária. Isto deixa-me confuso. Primeiro porque, regra geral, vem de pessoas que “supostamente” dominam o tema. Segundo, seja para iniciar, manter ou terminar um comportamento, tem de existir sempre um…comportamento. Assumindo que a motivação é a força que desencadeia todos os nossos comportamentos, ela está lá. Terceiro, o argumento utilizado é de que “não precisas de motivação, precisas é de disciplina”. Ora, a disciplina é a continuação de um comportamento ao longo do tempo. Continuação essa que só é possível existindo motivação para parar o dito comportamento.

Já estás a coçar a cabeça? Estou apenas a começar.

Motivação e objetivos


Da mesma forma que a desmotivação não faz sentido, a motivação sem direção também não. Podes ter toda a motivação do mundo, no entanto, se te faltar uma direção, ela não te serve de nada. A motivação é sempre um movimento em relação a algo. Tem de existir um objetivo ou resultado a alcançar. Por isso é que quando não sabes para onde ir e/ou o que fazer dizer sentir que estás “desmotivado”. Não é que ela não esteja lá. O que acontece é que não tens uma direção clara para a qual canalizar as tuas forças.

Também pode acontecer que mesmo com um objetivo a tua motivação para o alcançar seja reduzida. Nessas situações uma reflexão atenta vai revelar uma ou mesmo duas coisas. Pode acontecer que o objetivo em si não esteja alinhado com os teus valores ou com outros objetivos que tens. Nessa caso tens uma direção, mas ela é irrelevante para ti. Pode, em alternativa, acontecer que gostando do objetivo não tenhas, ou acredites ter, forma de o alcançar. Na ausência de ações que permitam dar expressão à tua motivação, ela não existe. Pelo menos em relação a esse objetivo.

Numa tentativa de te motivar a empresa propõe uma palestra “motivacional”. O que não sabe é que vais sair de lá com uma coisa mas não com motivação.

Motivação? Não, Ativação


Hoje é noite de cinema. Vais assistir àquele filme que queres ver à semanas. Pegas nas pipocas, vais para a sala e instalas-te confortavelmente no teu lugar. Adoras cada segundo do filme e sentes que o estás a viver na primeira pessoas. De tal forma que quando sais parece que levaste uma “injeção de confiança”.

Já sentiste isto? Eu acredito que sim, mas não acontece só na sala de cinema. Também acontece quando alcanças um objetivo muito importante, quando terminas uma apresentação perante uma audiência ou quando assistes a uma palestra “motivacional”. Parece que não só a tua confiança como a motivação estão em alta, mas o que está realmente em alta é a tua carga emocional. E é da boa.

Este estado de elevada “motivação” é, na realidade, um estado de elevada ativação fisiológica (a culpa é da adrenalina) e emocional. Por serem tão parecidos são muitas vezes confundidos um com o outro. Além disso, eles podem desencadear-se mutuamente. No entanto, há duas diferenças subtis que os separam: a duração e a intensidade.

Enquanto o entusiasmo e confiança que sentes após ver um filme, concluir um objetivo ou assistir a uma palestra, dura minutos ou horas, a motivação pode manter-se durante dias, semanas e até mesmo meses. Além disso, a intensidade dessa ativação é bem maior do que a da motivação. O natural é que sintas um pico de motivação no início que depois se vai regularizar com naturais flutuações.

Não é de estranhar que nas palestras “motivacionais” existam momentos especialmente preparados para gerar alto níveis de ativação fisiológica e emocional. Desde a partilha de histórias de levar às lágrimas, passando por dinâmicas de grande grupo e terminado em momentos que parecem saídos de um festival de verão, todos servem para criar a falsa sensação de motivação. Agora compreendes porque é que, passados 3 a 6 meses, apenas uma minoria consegue transformar-se e à sua vida.

Nisto a tua vida segue enquanto procuras o que realmente te motiva. É mais simples e óbvio do que pensas, além disso revela uma tendência que faz toda a diferença na tua vida.

Entre a dor e o prazer


Todas as formas de vida vivem numa constante fuga à dor e na procura incessante do prazer. Todas. O ser humano também. Todos os dias procuras afastar-te dos perigos e dores da vida, sejam eles imaginados ou reais. Da mesma forma persegues e rodeias-te do que gostas e dá-te prazer. Mesmo que a tua sobrevivência esteja assegurada, manténs esta tendência biológica.

Por isso é que por muito que gostes do que fazes, preferes momentos de lazer a sós ou com amigos e família. Por isso é que nos dias seguintes a uma relação terminar é mais fácil sentires-te mais atraído(a) por outras pessoas. Por isso é que na eminência da morte ou após um evento trágico decides transformar a tua vida para melhor. O caminho é sempre no mesmo sentido, mas há uma exceção.

Há momentos na vida em que és confrontado(a) com escolhas impossíveis. Nesses, habitualmente, está em causa a sobrevivência de alguém ou de algo. São escolhas impossíveis porque, seja qual for a decisão, a perda ou sofrimento é inevitável. Seja o polícia que se coloca à frente de uma arma, a bombeira que entra numa casa em chamas ou a pessoa que falha uma reunião decisiva para ajudar um desconhecido, todos têm um ponto em comum: algo bem maior. Maior do que a dor, o prazer e do que a sua própria existência. Aquilo a que alguns chamam propósito e que dá sentido à vida. Aquilo a que eu chamo “o motivo dos motivos”.

O “motivo dos motivos”


O propósito ou “motivo dos motivos” é a forma mais elevada e poderosa de motivação que existe. Ela nasce em ti, move-te numa direção que transcende a tua existência e está intimamente ligada à tua identidade. Se a motivação do “dia-a-dia” é a superfície do oceano, esta forma mais intensa está nas profundezas nas quais poucas vezes nos aventuramos a explorar. Por esta razão é a forma de motivação mais difícil de encontrar ou criar. A boa notícia é que tu também a tens.

Mesmo que a um nível inconsciente, há uma força que serve de base e dá sentido a toda a tua vida. Todas as outras motivações são temporárias e contextuais. Esta existe em permanência. É a que te mantém e faz sentir vivo(a). Para a encontrar é vital fazeres uma viagem às áreas menos exploradas da tua história e da tua identidade.

Há quem a conheça desde os primeiros anos de vida, mas a maioria das pessoas leva toda a sua existência para a descobrir. Estamos a falar do “motivo dos motivos” por isso não é seria de esperar que fosse fácil. É um “destino” que podes alcançar por ti, mas que, como em todas as jornadas, se for feito com companhia, além de mais agradável, pode ser mais rápido de alcançar.

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