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Depois das tão desejadas férias de verão dá-se, para a maioria, o regresso ao trabalho. A liberdade de horários, o silêncio das notificações, os passeios tranquilos e os momentos de diversão são substituídos pela velha e “boa” rotina. Graças à energia que recuperaste sentes-te imparável ao avançar para a reta final do ano. Pelo menos até ao final da primeira semana. 

Sem te dares conta, o tempo desaparece por entre todo o trabalho a fazer, o stress aumenta vertiginosamente e as noites de sono tornam-se num luxo. É como se a energia e vitalidade que acumulas-te nas últimas semanas já se tivessem esgotado. Enquanto isso há uma pergunta que te fazes vezes sem conta: como é que isto aconteceu?

Recomeçar de forma progressiva


Com o passar dos dias começa a instalar-se em ti a crença generalizada de que isto é normal. É só um período de adaptação antes de voltares a sentir-te no teu melhor. Afinal não é a primeira vez que te sentes assim no regresso ao trabalho. Embora concorde que existe um período de adaptação, sei que pode ser bem melhor se for planeado para ser progressivo

Pensa num atleta, por exemplo, num velocista dos 100 metros que sofre uma lesão. Para que a recuperação seja ideal não basta fazer os exercícios de recuperação, dar tempo para que a regeneração aconteça e, imediatamente a seguir, começar a fazer sprints à velocidade máxima. Bem sei que a excitação do regresso pode levar a isso, no entanto não é de todo a melhor opção. Antes disso há que dar tempo para que o organismo se adapte ao esforço. O mesmo se aplica a ti.

Já no final das férias, caso gostes do que fazes, é natural que sintas a excitação de regressar ao trabalho. Nos primeiros dias, a transbordar de energia e entusiasmo, o impulso é para avançar não a 100, nem 110 mas a 200%. Mesmo para quem não gosta do que faz este impulso existe dado que, durante a ausência, houve trabalho que se acumulou e, já que a energia está em alta, mais vale “despachá-lo” agora. É aí que talvez estejas a falhar.

Numa era em que muitos de nós se dedicam a atividades intelectualmente exigentes nas quais usamos as nossas capacidades mentais até, ou para além, da exaustão, parar é essencial. As férias permitem as condições ideais para que a nossa mente recupere e volte ao seu ótimo desempenho. O pior que podemos fazer é,após essa pausa, começar, de um dia para o outro, a fazer “sprints” ou “maratonas” mentais. Uma alternativa bem mais saudável é permitires-te uma semana para regressar ao teu desempenho “habitual”. Desta forma consegues ficar a par de todas as novidades, tratar das situações que emergiram na tua ausência e planificar os meses seguintes. O teu regresso “efetivo” será apenas na segunda semana, mas nessa altura será um regresso em pleno.

Manter a qualidade do sono


Se fazes como a maioria das pessoas então, além de comeres mais, é provável que também durmas mais e melhor durante as férias. Sem a pressão do despertador, com “todo o tempo do mundo” e num ambiente relaxante em que a maior preocupação é encontrar uma espreguiçadeira livre, estão reunidas as condições para que o teu sono seja bem mais reparador.

O sono é uma das necessidades mais subvalorizadas. Não só o combatemos com uma droga legal chamada cafeína, que tem o pernicioso efeito de nos permitir trabalhar para além da exaustão, como abdicamos dele em prol da nossa realização profissional. De acordo com Matthew Walker, professor da Universidade de Berkley e neurocientista especialista em sono, dormir é a coisa mais eficaz que podemos fazer para restabelecer a saúde do nosso cérebro e corpo todos os dias. Ainda assim é impressionante a forma como negligenciamos esta necessidade básica. Em particular quando é mais necessária: no regresso ao trabalho. 

Nos primeiros dias após o teu regresso as horas de sono e de vigília mudam. Começas a deitar-te tarde e a acordar cedo. As revigorantes sestas das férias são, agora, totalmente dispensadas. Depois de algum tempo, até uma “direta” se torna, de alguma forma, aceitável. Fazes tudo isto acreditando que tem que ser assim. O mais surpreendente é que, há apenas alguns dias atrás, dormias, precisamente, de uma outra forma bem mais saudável. Será um sono de boa qualidade realmente incompatível com o teu trabalho ou, simplesmente, o relegas para último lugar na tua lista de prioridades?

Ser radicalmente intencional


Embora consigas renovar as tuas reservas de energia, elas são limitadas. Não pelas horas do dia ou de trabalho, mas pelas exigências a que submetes o teu organismo. Isto parece óbvio, mas nem sempre o é pois, na realidade, poucas vezes pensas na forma como geres a tua energia. A consequência natural é esgotá-la mais rápido do que a consegue repor, o que provoca a sensação de cansaço crónico que te é tão familiar e uma diminuição drástica no teu desempenho no trabalho.

 Podes acreditar que manter um bom nível de energia passa por ter hábitos saudáveis de nutrição, exercício e o sono. No entanto há um outro fator que pode estar a passar despercebido. Se é verdade que estes hábitos aumentam a energia disponível, também o é que facilmente a consegues desperdiçar em tarefas que pouco ou nada te acrescentam. De forma a evitar isso desafio-te a que te tornes radicalmente intencional.

Ser radicalmente intencional significa olhar para as dezenas ou centenas de tarefas/ações às quais nos dedicamos diariamente e identificar as que são realmente importantes e relevantes. Seja para os objetivos que definimos para nós ou para os que aceitamos por parte dos outros. Para te ajudar sugiro que utilizes uma matriz que, acredito, te será tremendamente útil: a Matriz de Esforço e Impacto, desenvolvida por Dave Gray, fundador da XPlane e da School of Possible. Podes descarregá-la aqui.

Para começar pega numa folha em branco e numa caneta ou lápis. Em seguida lista todas as tarefas/ações que fazes num dia. Quanto mais detalhada for essa lista melhor. Assim que terminares descarrega a Matriz de Esforço e Impacto, e associa cada tarefa ao quadrante mais apropriado. No fim permite-te alguns minutos para refletir e responde-me ao seguinte: como vai ser este teu regresso?


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