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Enquanto começo a escrever estas linhas faço uma pequena pesquisa para responder a uma simples questão: as pessoas querem ter relações saudáveis ou duradouras? Os resultados são, no mínimo, curiosos. Bem sei que o ideal é a combinação dos dois, no entanto, parece que as preferências, ou os desafios, tendem mais para um lado. Segundo os dados, o que as pessoas mais querem é ter uma relação saudável. A duração fica assim relegada para…mais tarde.

Nos momentos seguintes dou por mim a pensar nisto. Se a questão mais procurada é “como ter uma relação saudável?”, então isso significa que, para muitos, o grande desafio está em conseguir criar um contexto favorável para que o amor aconteça. Iniciar uma relação, embora seja desafiante para alguns, é a parte mais fácil. Sentir-se bem nessa relação, mesmo que por um curto período (tudo o que seja pontual ou inferior a um mês não conta!) é outra história.

Assim, talvez pelo mesmo motivo que te trouxe aqui, dou por mim a pensar. Mas afinal, o que é isto de ter uma relação saudável? Neste artigo espero ajudar-te a responder a esta pergunta e a perceber como está a saúde da tua.

O motivo


Se vens em busca de uma fórmula mágica para o “engate perfeito” ou de uma estratégia infalível para encontrar o amor da tua vida então isto não é para ti. O “engate perfeito” não existe, e as estratégias infalíveis também não. Não digo isto pela minha extensa experiência na matéria. Digo-o porque conheço a natureza humana, sei uma ou outra coisa sobre comportamento e interações românticas e, também, por manter um relacionamento amoroso há mais de 15 anos.


Embora compreenda a legitimidade e, pasme-se, os benefícios de um caso de uma noite ou de um romance de verão, a realidade mostra que o amor raramente começa aí. O prazer e os momentos tórridos fazem parte das relações amorosas, mas não são a base de uma relação saudável. Para isso é preciso ir mais longe, ou neste caso, mais ao teu interior e responder a duas perguntas cuja resposta só tu podes descobrir.


Ao contrário do que podes pensar, a tua relação amorosa não começa quando descobres a tua “alma gémea”. O amor começa muito antes disso e com a pessoa mais importante da tua vida: tu. Se não tens uma má relação contigo, se tens assuntos mal resolvidos, se não sentes amor por ti, será muito difícil amares alguém. E sem amor nenhuma relação é saudável ou duradoura. Por isso diz-me: até que ponto amas a pessoa que és?


Reconheço que muitas pessoas não pensam nisto até terem sofrerem umas quantas desilusões amorosas e terminarem, ou verem terminadas, outras tantas relações. Enquanto para alguns a resposta surge com naturalidade, para outros esta “exploração” parece ser necessária. Não fosse o sofrimento que daí advém e seria, por mim, recomendada. Para te poupar a isso proponho que respondas a outra simples e poderosa pergunta: porque queres ter uma relação amorosa?

O alinhamento


Acreditas na velha lógica de que “os opostos se atraem” ? Então estás a preparar-te para um desgosto. Ainda que a existência de algumas diferenças permita ao casal complementar-se e, com isso, funcionar melhor enquanto equipa, são as semelhanças que facilitam e mantêm relação. A altura, o tom de pele ou a cor dos olhos não são para aqui chamadas. As semelhanças mais importantes são aquelas que, à primeira vista, são invisíveis. Descobri-las requer curiosidade, disponibilidade para te dares a conhecer e coragem para avançar com toda a vulnerabilidade que daí vem. 


Duas das perguntas “cliché” de um primeiro encontro são “quem és tu?” e “o que fazes na vida?”. Embora pouco diga sobre quem tens à tua frente, é um começo. Queres um encontro de uma noite? Então podes ficar por aqui. Se queres perceber até que ponto este encontro vai dar uma relação saudável e duradoura tens que ir mais fundo. Para isso há que conhecer o que o outro valoriza e os objetivos de vida que tem. É aqui que o alinhamento, a dita “magia”, pode começar.


Isto aplica-se seja qual for o teu foco atual. Se estás à procura de uma relação, no início de uma nova ou há décadas na mesma, conhecer, por palavras e ações, os norteadores da vida do outro é importante. Por muita que seja a atração e cumplicidade, se o que defendem como “certo” e os vossos caminhos tiverem destinos diferentes, é natural que sigam caminhos divergentes a certo ponto. Nem todas as relações são para a vida, mas aquelas que o são têm este grande ponto em comum.

A jornada


Nenhuma jornada de sucesso acontece sem os seus imprevistos, momentos de frustração e desafios. No amor é igual. A diferença é que, neste caso, a adaptação terá que ser entre ambas as partes. Se queres uma relação de cumplicidade, autenticidade e que dê sentido à tua vida aceita que isto é um “jogo” de equipa em que ou todos ganham, ou todos perdem. Aqui não há espaço para vitórias morais ou para derrotas honradas.


Dito isto, há alguns aspetos a ter em consideração nesta jornada a dois. Inicialmente considerei apresentar-te aqueles que, segundo a ciência, são os pilares para saúde e longevidade de uma relação. No entanto, como já te disse, conheço bem a natureza humana e sei que irias tentar segui-los sem pensar duas vezes. Por isso, como é meu hábito, optei pelo caminho mais desafiante. Assim fica com algumas perguntas que podem ajudar-te a criar uma relação mais saudável e, quem sabe, duradoura.


Podes responder-lhes individualmente. Para um efeito mais poderoso convido-te a tornar isto numa dinâmica a dois. Quem sabe se torna numa boa ronda de preliminares para devolver a vitalidade à vossa relação.

  • Como a vossa relação tem evoluído ao longo do tempo?
  • Quando surge um conflito como o gerem e que resultados têm?
  • De 0 a 10 quão satisfeito(a) estás com os momentos de intimidade?
  • Quão confortável te sentes para expressar o que realmente pensas e sentes?
  • Que projetos e sonhos tem a tua cara-metade e como a(o) apoias?
  • Mantendo tudo como agora, como estará a vossa relação dentro de 5 anos?

No caso de não estares numa relação e sentires-te bem com isso, ótimo. O amor pode ser vivido mesmo sem teres um companheiro(a) de vida. Já se queres partilhar a tua vida com alguém podes ficar tranquilo(a). Nada há de mal contigo. Tu mereces o amor tal como todos os outros. Mais do que encontrar a pessoa perfeita ou evitar “erros” do passado, agora trata-se de criares uma boa relação contigo e permitires-te voltar a amar e ser amada(o).

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