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A saúde mental e o desenvolvimento pessoal são aspetos-chave rumo à qualidade de vida e à felicidade. Numa jornada que nem sempre é linear e com desafios ao virar da esquina, pedir ajuda pode e deve ser encarado com naturalidade. Para isso, o coaching e a psicologia podem dar um contributo valioso.

Estas duas metodologias podem ser muito úteis para superarmos as adversidades que a vida nos lança e para realizarmos os nossos maiores objetivos. No entanto, quando chega o momento de decidir há uma questão capaz de parar muitas pessoas. Afinal, entre coaching e psicologia, qual a melhor opção para mim?

Neste artigo vou ajudar-te a encontrar uma resposta para esta pergunta. Vou-te mostrar as semelhanças e diferenças entre as duas abordagens, em que casos deves avançar para cada um e o que deves ter em consideração no momento de escolher. Com isso espero que consigas decidir de forma consciente e informada.

Duas abordagens, o mesmo objetivo?

O provável é que a psicologia te seja mais familiar do que o coaching. Seja pelo contacto que tiveste com ela ao longo da tua formação, pelo teu interesse em comportamento humano ou por já a teres experienciado na primeira pessoa, sabes de que se trata. 

No caso do coaching é natural que tenhas ouvido falar mais desta área depois de, em 2016, se ter tornado mais conhecida em Portugal. Se não conheces esta abordagem e/ou a queres conhecer melhor preparei um artigo em que explico o que é o coaching e como acontece comigo. 

Mesmo agindo de forma diferenciada, coaches e psicólogos(as) partilham algumas semelhanças. Enquanto especialistas em comportamento humano, um pressuposto que nem sempre se verifica, ambos agem enquanto facilitadores da mudança com foco na criação de padrões adaptativos. Simplificando, o foco está em desenvolver padrões de comportamento saudáveis e aumentar a qualidade de vida.

Nas duas áreas os processos dependem muito da relação de proximidade e confiança que se estabelece entre quem procura ajuda e dá a ajuda. Para isso, e através da comunicação, é criado um ambiente de partilha seguro e confidencial onde tem lugar a transformação. 

O autoconhecimento é sempre o ponto de partida e, diria, de chegada. Já as técnicas usadas, centradas na reflexão e ação, são, em ambos os casos, adaptadas ao contexto, a cada pessoa e aos desafios que enfrenta. 

Por isso, embora o Coaching e Psicologia não sejam a mesma coisa, elas partilham um mesmo espaço e conjunto de princípios. No entanto, há diferenças que é importante estabelecer.

O que distingue um Coach de um Psicólogo

1. Preparação Técnica

Uma das primeiras distinções que costumo estabelecer é sobre a preparação técnica de um coach e de um psicólogo. 

Todos os psicólogos passam por uma formação intensa que pode levar entre 5 a 7 anos. Neste período adquirem experiência prática na identificação e resolução de padrões normais e anormais de comportamento. Estão versados tanto em saúde como em doença mental.

Por outro lado, os coaches têm uma formação que varia entre semanas e meses, no máximo. Além disso, a saúde mental e a psicopatologia não são alvo de estudo. Isto leva a que estes profissionais não estejam qualificados para identificar ou tratar situações de doença mental. 

2. Postura do profissional

A segunda distinção importante diz respeito à postura que os profissionais assumem nos dois processos.

Mais do que diagnosticar, o papel do(a) psicólogo(a) é ajudar-te a colocar em prática estratégias com eficácia comprovada. Métodos e técnicas que já foram testados e demonstram ser benéficos na recuperação e/ou promoção da saúde mental. Por isso a psicologia é desenvolvida de forma diretiva. Nesta linha o(a) psicólogo(a) vai-te dizer o que fazer e como fazer. Isto sempre assente numa boa colaboração.

Já no caso do coach o seu papel é ser um facilitador. Isto assenta no pressuposto do coaching de que todas as pessoas têm, ou podem criar, os recursos necessários para alcançar os seus objetivos. Por isso é que um coach não te diz o que fazer nem como fazer. Ele ajuda-te sim, a encontrar as soluções, a criar a estratégia e a entrar em ação. O coaching é, por isso, desenvolvido de forma colaborativa.

Este é o perfil que tipicamente vais encontrar, embora, tal como em outras áreas, possa existir alguma variabilidade na forma como a prática profissional acontece.

3. Área de ação

Por fim, há uma terceira distinção que importa mencionar: a do âmbito de atuação.

Se, por seu lado, o psicólogo está preparado para a recuperação e restabelecimento do teu bem-estar e saúde mental, podendo facilitar o crescimento após isso, o coach apenas tem aptidão para facilitar o crescimento e a otimizar padrões de comportamento. 

Sempre que há indícios de doença mental, mesmo que leve ou numa fase inicial, a pessoa em causa deve ser encaminhada para um profissional de saúde mental, isto é, para um psicólogo ou psiquiatra. Apenas estes profissionais têm a preparação e experiência necessárias para dar o melhor seguimento a estes casos.

Um coach, por muito bom que seja, nunca deve tentar fazer terapia. Avançar para este caminho além de violar a ética pode resultar em danos graves, e por vezes irreversíveis, para a pessoa que nele confiou.

No meu caso, graças ao percurso que fiz na psicologia, neurociência e coaching, consigo dar-te o “melhor dos dois mundos”.

Em que casos devo consultar um coach ou psicólogo

Este é o grande dilema que muitas pessoas enfrentam no momento de avançar. Será que consulto um coach ou um psicólogo? Gostaria de ter uma resposta universal para esta questão. No entanto, a melhor resposta que te posso dar é esta: depende

Depende da pessoa, do contexto, do problema e do impacto que tem na sua vida. Digo-o porque cada um de nós tem as suas particularidades, além de que nem sempre o “problema” que vemos é o problema real. No entanto, há alguns sinais que podem indicar qual dos dois é o melhor caminho a seguir. 

É aconselhável que consultes um psicólogo se:

  • Tens dificuldades em dormir
  • Não consegues parar de pensar em algo
  • Sentes que a ansiedade não te larga
  • Tens muita dificuldade em fazer as mais pequenas coisas
  • Não encontras prazer na vida
  • Estás a passar por uma perda

Por outro lado, é mais adequado procurar um coach se queres:

  • Encontrar um emprego melhor
  • Criar hábitos mais saudáveis
  • Aprender a lidar com as tuas emoções
  • Ter relacionamentos mais positivos
  • Descobrir o teu propósito de vida
  • Aumentar o teu desempenho 

Seja qual for a tua situação, e no caso de dúvida permanecer, o importante é que dês esse primeiro passo. Procurar ajuda quando precisas é o melhor que podes fazer por ti. Um bom profissional vai identificar o que realmente necessitas e, se for o caso, encaminhar para quem te consiga ajudar.

O que ter em consideração no momento de escolher

Por fim, há outros fatores a ter em conta no momento de escolher o profissional. Afinal estás a confiar-lhe, em certa medida, a tua vida.

Em primeiro lugar assegura-te que estás perante um profissional devidamente credenciado. No caso dos psicólogos a Ordem dos Psicólogos Portugueses possui um diretório que te permite saber se o profissional que tens à frente está ou não registado como membro oficial. É só colocar o nome e a resposta é imediata. 

Já os coaches devem estar certificados pela Association for Coaching (Europeia) ou pela International Coaching Federation (Americana). Estas são as únicas entidades internacionais que regulam a profissão. Mesmo que o coach indique que a sua certificação segue as normas destas organizações, se não for certificada pelas mesmas não é válida!

Em segundo lugar tenta perceber qual a área de especialidade do profissional que estás a contactar. Um psicólogo clínico estará mais capacitado para intervir num caso de ansiedade ou depressão do que um psicólogo organizacional. Da mesma forma um coach de carreira consegue facilitar melhor uma transição profissional do que um coach desportivo.

Por último, avalia e define o valor que vais investir neste processo. Muitas vezes diz-se que o melhor investimento que podes fazer é em ti. Embora concorde com isso, também sei que é importante continuar a ter um teto para dormir e comida em cima da mesa. 

O coaching e a psicologia são processos que levam tempo. Um acompanhamento pode levar semanas a meses e, em alguns casos, anos. Por isso define um valor que seja confortável no médio e longo prazo. Mais do que fazer este investimento em ti, é importante que ele seja sustentável. Assim asseguras que, quando em sessão, estás focado(a) em ti!

Espero que, agora, consigas tomar uma melhor decisão. Seja qual for a opção, procurar ajuda para manter ou melhorar o teu bem-estar e saúde mental será sempre uma excelente decisão. Uma decisão com a qual podes avançar a todo o momento.

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