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Pensa na última decisão que tomaste. Não precisa de ser uma decisão complexa sobre a qual refletiste durante dias a fio. Pode ser aquela sobre o teu pequeno-almoço, sobre o que vais fazer ou sobre a leitura deste artigo. Consideras que foi uma boa ou má decisão?

A qualidade de um decisão

Em qualquer um dos casos é natural que tenhas em conta um único elemento: o resultado. Se correspondeu à tua expectativa inicial a decisão foi boa, se te surpreendeu pela negativa então a decisão foi má. Parece simplista, mas, na realidade, é assim que classificamos as nossas decisões. Mas será essa a melhor forma de avaliar uma decisão? A meu ver, não.

Classificar decisões apenas com base no resultado é ignorar que, primeiro, o mundo e a vida são demasiado complexos e imprevisíveis; e segundo que no instante em que avançamos com uma decisão acreditamos que será bem sucedida. Mesmo que não seja a decisão ideal, acreditamos que nos trará o melhor resultado. 

Entre o resultado e o processo

O que nos esquecemos é que o resultado, embora determine, em certa medida, a qualidade da decisão, é apenas a consequência final. Dar-lhe um excessivo ênfase, descartando o processo que lhe deu origem, é avançar para uma rua sem saída. Ao fazê-lo limitamos a nossa perspetiva, crescimento e capacidade de tomar melhores decisões.

Se, em alternativa, colocarmos o foco na forma como tomamos decisões, ganhamos mais controlo, abrimos caminho para a aprendizagem e crescimento. Com isso a probabilidade de tomarmos melhores decisões aumenta e a de gerar melhores resultados também.

Como se tomam melhores decisões? É simples: otimiza-se o processo

Um processo de tomada de decisão otimizado, ao maximizar a probabilidade de um resultado favorável, tem um grande impacto na vida . Quer estejas a tentar fazer uma mudança de carreira, a decidir a direção de um novo projeto, ou simplesmente, a escolher o que comer ao jantar, a capacidade de tomar decisões eficazes pode ajudar-te a alcançar os teus objetivos e a levar uma vida mais feliz e gratificante.

Para te ajudar partilho contigo uma checklist de estratégias que, se utilizadas com regularidade, contribuirão para otimizar a tua tomada de decisão e para que consigas melhores resultados.

1. Boas decisões logo pela manhã

Depois de uma boa noite de sono, o desempenho mental está no topo. Graças a isso, a capacidade de análise e a resistência a estratégias subliminares de persuasão também estão no seu melhor. A manhã é o momento certo para as grandes decisões. 

2. Alinha-te com os teus valores

Conhecer os nossos valores permite-nos aceder a níveis elevados de resiliência, proteger-nos contra influências negativas e avançar com ações decisivas para a nossa vida. Também é o que dá a sensação de consciência tranquila após uma decisão ser tomada. 

3. Atenção às emoções

Este é um dos maiores desafios, principalmente em decisões com elevada carga emocional. O principal é estares consciente das emoções que emergem a cada momento e perceber de que forma poderão estar a influenciar o teu processo de decisão. Assim evitas “decisões por impulso” ou “de cabeça quente” que podem ter resultados diferentes daqueles que desejarias.

4. Define o resultado desejado

Uma das melhores coisas que podes fazer na preparação para uma decisão é ter bem claro o resultado desejado, ou seja, o que pretendes alcançar. Objetividade é a palavra de ordem, pois só ela te permitirá aceder ao real motivo, muitas vezes camuflado, da tua decisão. Ao fazer isto evitas decidir com base em influências externas das quais muitas vezes não estás consciente.

5. Obtém a “informação relevante mínima”

O excesso de informação pode ser tão prejudicial como a ausência dela. Mais do que a quantidade importa a relevância da mesma. Procura informação que suporte diferentes posições, para teres uma perspectiva alargada, e que seja proveniente de fontes credíveis. No momento de escolher uma opção estarás mais perto da melhor.

6. Equilibra a intuição com factos

É muito difícil que a intuição, tua ou de outros, gere resultados ótimos com consistência. Por isso, evita deixes que ela se intrometa demasiado nas tuas decisões. Se queres que o teu processo de decisão seja robusto e com maior probabilidade de sucesso, analisa as opções ao teu dispor com base em factos relevantes. Guia-te pela autoridade da evidência e não pela evidência da autoridade.

7. Pede o contributo a pessoas relevantes

Direta ou indiretamente, na vida pessoal ou numa organização, as tuas decisões irão afetar outras pessoas. É inevitável. Uma boa prática é consultar as pessoas próximas e distantes da ação. As primeiras por estarem no “raio de ação”. As segundas por mostrarem-te o que não vês, os teus “pontos cegos”. Quando pedires o contributo, mesmo que seja numa reunião, pede que escrevam primeiro o que pensam e só depois o partilhem, assim evitas a ancoragem de opiniões.

8. Realiza uma análise pre mortem

Como sabes o que pode correr mal com uma decisão antes de a testar? Realizando uma análise pre mortem. Neste cenário assumes, à partida, que a tua decisão terá um resultado diferente do que esperavas. Este simples exercício permite ter acesso a uma perspectiva que só estaria disponível depois da decisão falhar e identificar, antecipadamente, o que pode ter falhado no processo.

9. Cria um plano de contingência

Quando uma decisão leva a um resultado diferente do esperado, nem sempre vais a tempo de reagir. Há situações em que até mitigar os danos se torna muito difícil. Adotar uma postura proativa na tomada de decisão é, por isso, uma boa estratégia. Ao criares um plano de contingência para um eventual resultado adverso ganhas mais controlo da situação e antecipas-te ao problema. Assim quaisquer danos podem ser minimizados com alta eficácia.

10. Avança, aprende e repete

Em todas as decisões que tomes terás sempre três certezas. A primeira é que uma decisão é melhor do que nenhuma decisão. Ao avançares com a tua decisão tens a possibilidade de alterar um acontecimento, consegues influenciá-lo. A segunda é que não decidir é uma decisão. Fazê-lo significa abdicar de qualquer controlo ou influência que poderias ter. A terceira é que, mesmo que o resultado não seja o pretendido, há sempre algo a aprender. É nesta aprendizagem que reside o sucesso das decisões futuras.

Acima de tudo lembra-te: o mundo é imprevisível. O sucesso da tua decisão, quer acredites ou não, é mais condicionado por fatores sobre os quais não tens nenhum controlo, do que por aqueles que tens. 

No que podes controlar, faz o teu melhor. A minha vida é ajudar pessoas a tomar melhores decisões através do coaching. Por isso sei do que falo. Otimizar o teu processo de decisão está nas tuas mãos, e agora tens algumas dicas preciosas que te serão muito úteis para a tua vida.

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