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A liderança é uma habilidade difícil de dominar. Ponto. Cada dia traz novos e complexos desafios para quem assume a linha da frente. Há, por isso, um conjunto de qualidades essenciais que é preciso desenvolver rumo a uma liderança humana e de sucesso.

Neste artigo vais encontrar 7 qualidades indispensáveis para qualquer líder que deseje ter uma liderança eficaz e criar uma cultura de sucesso. Reuni as principais com base na ciência e na minha experiência de vários anos enquanto Coach. 

Para as dominares há que aceitar que este será um processo de desenvolvimento de longo prazo, que te desafiará a cada passo e no qual será necessário investir todos os dias. Liderar só está ao alcance daqueles que fazem disso a sua missão de vida. Estás à altura do desafio?

1. Clareza de propósito

A palavra “propósito” tem sido muito usada, mas isso não a torna menos relevante, bem pelo contrário! Ter um propósito claro significa saber qual a missão e visão que te propões seguir, partilhar e realizar. 

As pessoas seguem um(a) líder quando acreditam no que ele(a) representa e no sonho que pretende realizar. O destino, os motivos e o impacto esperado têm que ser claros. O alinhamento entre o propósito do líder (ou da organização) e de cada elemento da equipa deve ser natural e total.

Sem um propósito bem claro, o mais provável é que as pessoas se afastem. Com isso a liderança deixa de existir, as equipas dispersam e a organização desmorona. Só com um propósito claro é que é possível unir as pessoas e criar impacto no mundo.

2. Comunicação positiva 

Liderar pessoas traz sempre desafios e dificuldades. A comunicação, além de estar sempre a acontecer, tem o poder de unir ou de afastar as pessoas, tudo depende de como acontece. 

Para que resulte é imprescindível estar disponível para escutar. Para ouvir o outro, de uma forma empática, focada e livre de julgamentos, antes de dizermos uma palavra. Só assim conseguimos que ele se sinta reconhecido, compreendido e respeitado.

Chegado o nosso momento, há que ter consciência da intenção, forma e impacto que as nossas palavras terão no outro. Comunicar de forma positiva quando tudo está bem é fácil. Fazê-lo continuamente é o desafio de quem quer demonstrar empatia, desenvolver compromisso e inspirar os outros. 

Nisto há que lembrar que a comunicação acontece, sobretudo, pelas ações. Ter a porta do escritório aberta é um bom sinal. Melhor é sair dele e conhecer as suas pessoas. Saber o que as motiva e preocupa. Mostrar interesse e apreço pelo que cada um está a pensar e sentir.

3. Confiança inabalável na equipa

Um dos melhores hábitos para manter as pessoas motivadas e em alta desempenho é gerar confiança diariamente. Não estou a falar de dar umas “palmadinhas nas costas” e fazer um elogio. Confiar é muito mais do que isso. 

Confiar é acreditar de forma genuína no outro, demonstrá-lo por palavras e ações, e aceitar o risco que possa advir daí. Tem mais a ver connosco do que com os outros. Porque a confiança que demonstramos nos outros espelha a confiança que temos em nós e na nossa liderança.

Criar um clima de confiança passa, primeiro, por escutar as opiniões, sugestões e críticas construtivas de quem nos rodeia. Assim, quem está connosco percebe que tem um papel importante no caminho que estamos a percorrer. 

Depois há que dar autonomia para tomar decisões e implementar soluções. Sobretudo dar espaço para fazer, errar, aprender e corrigir. Estando um líder numa posição estratégica tem de confiar nas suas pessoas para concretizarem a sua visão. Caso contrário, passará mais tempo a operacionalizar do que a liderar. 

Por fim, importa perceber que a confiança não nasce connosco nem se aprende numa formação. Confiar é uma capacidade que se aprende praticando e que se ensina demonstrando. 

4. Autenticidade absoluta 

Muito se discute sobre se a liderança nasce conosco ou se é aprendida. Da minha perspectiva, um(a) líder não se constrói num dia, numa ação, num momento. 

A liderança é construída todos os dias através de um conjunto de comportamentos que estão em coerência absoluta com os valores que o grupo definiu. Esta coerência, isto é, a capacidade de manter um forte alinhamento entre os valores que defendemos e as nossas ações, é o medidor da sua autenticidade. 

Para o grupo é importante que o líder seja uma pessoa que vive de acordo com os valores que defende. Que, nos melhores e piores momentos, responde de acordo com a imagem que passa e defende todos os dias. 

Isto não quer dizer que um líder é infalível. Que não tem dias maus. O que estou a dizer é que a autenticidade é o único caminho que te permitirá seres visto e encarado como um líder de sucesso. 

5. Cooperação adaptativa

Se há função essencial na liderança é a de manter o grupo unido, motivado e em movimento. Isto é fácil quando tudo é favorável. Já quando o instinto de sobrevivência entra em jogo tudo se complica. 

Todos são essenciais, todos querem sobreviver e todos são diferentes. Diferenças essas que estão muitas vezes na origem dos conflitos que, naturalmente, emergem dentro do grupo. É aqui que a liderança tem o seu maior desafio.  

Quando a primeira dificuldade surge, espera-se que o grupo consiga unir-se, adaptar-se e superar o desafio.Espera-se que o grupo coopere de forma adaptativa, isto é, que tenha autonomia para decidir, capacidade de se reinventar e facilidade para implementar soluções inovadoras. Espera-se que seja uma equipa!

Para que um grupo de pessoas coopere de forma adaptativa importa criar linhas de comunicação eficazes, estimular a empatia, agilizar a resolução de conflitos e mostrar que cada um tem um papel relevante. O objetivo é que o grupo consiga liderar-se a si mesmo! 

Dessa forma, seja em que cenário for, sabemos que o grupo que temos conosco é capaz de se manter coeso e de dar uma resposta positiva e eficaz. Estimular a cooperação adaptativa é um desafio que começa com quem está na liderança e termina quando é o grupo que a promove.

6. Contributo relevante 

Se uma equipa sem líder anda à deriva, um líder sem equipa não existe. Para isso não basta exigir dos outros, também temos de os apoiar, colaborar e estar disponíveis para eles. 

Liderar significa dar, servir, contribuir. Contributo, de forma relevante, para a vida daqueles que estão connosco é um dos pilares da liderança. Este é o grande foco que os melhores líderes têm, ou devem ter, a todo o momento. 

Contribuir é dar algo que, acreditamos, vai acrescentar valor à vida da outra pessoa. No entanto, nem todos os contributos são relevantes. Por melhor que seja a intenção, o que está a ser dado pode não acrescentar valor nenhum. Isto acontece quando há um desalinhamento entre o que estou a oferecer e o que o outro necessita.

Para que, enquanto líder, o contributo que dás seja relevante é vital conhecer as necessidades reais das pessoas que estão e trabalham contigo. Conhecer a realidade dessas pessoas, os desafios do presente e os sonhos do futuro vai ajudar-te a perceber como é que podes aumentar a relevância do teu contributo. 

Desta forma, quando o deres, será muito bem recebido, apreciado e terá o impacto positivo que era esperado.

7. Unir com o coração

O primeiro passo para que um grupo de pessoas se torne numa equipa é ter um objetivo comum e relevante. No entanto, o que define o desempenho, resiliência e longevidade dessa equipa é a força dessa união

É a capacidade do grupo construir relações positivas, adaptar-se aos imprevistos e superar os desafios no caminho, que faz a diferença. Não sendo o líder o único responsável por isso, será sempre a referência a seguir. 

Quando o objetivo é estabelecer uma liderança inspiradora temos de envolver as pessoas. Isto significa criar à vontade para se dar a conhecer tal como é e, com isso, mostrar que estão todos ao mesmo nível. 

Incentivar a autonomia, a partilha de ideias e problemas, e demonstrar abertura à crítica faz com que todos sintam que têm um papel ativo e importante. Há que ter a coragem de manter este envolvimento no máximo de decisões possíveis, sobretudo naquelas que podem definir o futuro de um projeto, ou até mesmo, da organização.

Por fim, é vital estar consciente que mesmo as melhores equipas vivem momentos difíceis. Dar atenção às necessidades emocionais e clarificar diferenças são, por isso, boas bases para o entendimento. Há que olhar para a pessoa por detrás de cada elemento da equipa e incentivar a que todos adotem esta perspectiva. Assim o foco está no que realmente importa: as pessoas.

Poderia adicionar outras qualidades, mas estas são para mim as essenciais e as que trarão maior impacto positivo dentro das organizações e equipas. 

Reforço que este é um processo de aprendizagem e desenvolvimento contínuo. No entanto, se dominares estas qualidades, estarás mais perto de te tornar num(a) líder que todos terão o orgulho de seguir.

Agora diz-me, que qualidades precisas de desenvolver para te tornares no(a) líder que queres ser?

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